grande aventura: uma viagem de carro

minha meNina é viajada. ela sempre vai comigo nas férias pro rio grande do sul. e somente uma única vez ficamos separadas por 15 dias, pra nunca mais. eu quase morri de saudade e ainda passei pelo trauma de levar gelo dela quando nos encontramos depois desse longo período. a safadinha simplesmente me ignorou. depois disso nunca mais me separei. uma vez resolvi ir passar o feriado do reveillon em prado, na bahia. fomos em turma. ficamos em um lugar lindo. e o melhor, que aceitou a nina. mas o problema foi que fomos de carro! no nosso carro eu e valério na frente, e a nina no meu colo. atrás, giovani e a esposa. no outro carro os pais do giovani. cachorro não pode viajar no colo. ele tem que ir dentro da casinha ou preso no cinto de segurança específico para ele. mas não há cristo no mundo que faça a nina entrar no carro e ficar em qualquer outro lugar que não seja o meu colo. e não basta ser no colo, é sempre na mesma posição. e eu fui daqui até prado com ela no colo, na mesma posição. graças a deus ela foi acostumada desde bebezinha a andar de carro então não enjoa. na verdade eu deixo ela em jejum no dia da viagem. dou bastante água e vamos parando de tempos em tempos pra ela fazer xixi, cocô e dar uma caminhadinha. apareceu uma  graminha, nós paramos. a viagem durou três dias. duas noites. e o problema que me tirou o sono: achar hotel no meio do caminho que aceitasse a nina. estamos no terceiro mundo, com viés de quarto mundo no que diz  respeito a animais de estimação. as pessoas ainda não se deram conta que as famílias estão mudando, e uma das mudanças é cachorro ou gato serem considerados da família. hoje é normal irem junto com os donos. parece que as pessoas ainda nãos e deram conta disso. mas enfim, na primeira parada ficamos numa cidade que não vou lembrar o nome, num hotel no centro. hotel velho. com escadaria velha, um quarto gigantesco, parecia uma sala de aula adaptada. um banheiro podre. a teresa, mãe do giovani, tomou banho de chinelo de tanto nojo que ficou de pisar no chão do chuveiro. box? que isso? surpreendentemente as camas estavam limpas, com cheiro de amaciante. amaciante vagabundo, mas cheirosinho. ficamos no tal quarto gigante, com duas camas de solteiro. e a nina se comportou maravilhosamente bem. ela entendeu toda a situação e quando ensaiou dar umas latidas conversei com ela e ela só resmungou. bichinha. saimos pra comer e ela firme na colerinha. achamos um restaurante simples mas honesto e ela foi bem-vinda. oura coisa que a nina tá acostumada é ir ao restaurante comigo. no churrasquinho aqui da quadra toda vez ela vai junto e na praia também, sempre. ela se comporta, fica sentadinha do meu lado. sempre peço um copo descartável e uma água pra ela. e ela fica ali, olhando tudo ao redor. tranquila. na manhã seguinte seguimos viagem. paramos em salinas pra comprar cachaça. foi onde ela quase  me matou de vergonha porque não tinha graminha pro cocô e ela fez um cocozão em frente a loja mesmo. todo mundo viu! ai ai ai. lá foi a mamãe aqui limpar a sujeira. e não bastou tirar a bosta, tive que dar uma lavadinha com água porque a calçada ficou bem prejudicada. mas tudo bem. sobrevivemos. à noite encontramos outro hotelzinho pra ficar. no começo o cara não queria aceitar a nina, mas quando viu que seriam três quartos, seis pessoas, o dinheiro falou mais alto e a nina pode se refastelar. estava se achando a dona do pedaço. como o resto do povo queria jantar comida eu e o valério ficamos com medo de um restaurante mais chique não aceitar a bebê, então fomos pro bom e velho copo sujo da esquina , nos empanturramos de batata frita, cerveja e cachaça. e fomos felizes. apareceu um cachorrinho de rua, faminto coitado. demos uma porção de filé pra ele. e ele ficou por ali, rondando. acabou deitando de barriguinha cheia e dormiu. no outro dia, no café da manhã os hóspedes olhavam a nina com curiosidade, mas todos nos trataram muito bem. pegamos a estrada. várias paradinhas depois, finalmente chegamos em prado. havia três opções de quarto. dois subindo a escada e um no térreo. a teresa escolheu o térreo, não nos importamos de subir as escadas. e a nina ficou louca. ela nunca sobe escada. eu nunca ensinei isso. explico: eu moro no primeiro andar, a escada é praticamente em frente a minha porta. se ensino a nina a subir e descer escada, cada vez que eu abrir a porta tenho certeza que ela vai parar lá embaixo porque ela se acha a dona do andar inteiro. então ela nem desconfia que tem uma escada aqui perto. toda vez que ela ia cheirar os degraus eu já dizia logo um não. ai ela aprendeu. aprendeu tanto que numa emergência ficamos sem elevador. eu fui de escada e chamei: vem nina. hum, quem disse que ela colocou o pé, a pata no caso, no degrau? empacou. claro, na cabeça dela aquilo ali é proibido e ela tá certa, eu que errei. regras são pra serem seguidas. não posso dizer pra ela que é proibido e depois eu mesma chamo? não pode! enfim, a bichinha chegou lá e subiu aquela escada umas cinco vezes até colocar os bofes pra fora. quando ela percebeu que a gente ia ficar subindo e descendo se sentou no topo e ficou esperando a gente resolver a vida. ficamos uma semana maravilhosa lá. o que me doeu o coração foi na noite do reveillon deixar ela sozinha. a gente ia pro centro da cidade. tava a maior muvuca e iamos ficar num restaurante que eu não sabia se ia aceitar a presença dela. deixei sozinha. no estacionamento eu ouvia o choro dela. um desespero. mas foi o jeito. voltei logo pra casa. ela odeia praia. e depois da festa fomos pular as ondinhas. ela já estava comigo. quando eu fui pular as tais ondas ela se foi correndo na minha direção e quase se afogou. tadinha. estava tão em pânico de ficar sozinha que nem se importou com o mar. peguei no colo e dei muitos beijinhos. pra compensar no outro dia fomos a um restaurante chique e eu levei ela. foda-se. e pra minha surpresa, fomos super bem atendidos. o garçom até levou um potinho de margarina pra colocar a água sem nem eu pedir. foi legal. na volta pra brasília estavamos no carro eu, ela , a esposa do giovani e o valério. o gio e os pais deles continuaram em prado. como a pressa era maior, e o tempo menor, fizemos em dois dias em vez de três. então, em vez de duas dormidas só precisavamos de um hotel. mas e a dificuldade que foi? porque quando eram seis pessoas, três quartos, ninguém queria perder dinheiro, mas só três pessoas, dois quartos, foi difícil achar. chegamos a uma cidadezinha perdida no interior de minas. e começamos a procurar hotel. fomos a uns 10 e nada. eu já estava afim de dormir no carro com a nina  e deixar o valério e a renata se virarem no hotel. até que uma pousadinha bem limpinha aceitou a nina, mas cobrou o triplo do preço. e ainda passou o valério pra trás. combinou x, mas na hora de pagar disse que era x mais y. como não tinha outra opção, aceitamos ser explorados e assim ficamos. o lugar era simples mas limpo. pegamos a estrada cedo e viemos. a nina não enjoou mas a certa altura começou a babar. cachorro sua pela língua, fiquei preocupada. aumentamos as paradas do xixi e no fim deu tudo certo. essa foi só uma das muitas aventuras, ainda tem as viagens de avião. mas isso fica pra outra hora. ah, é importante antes de viajar ter um atestado do veterinário. se numa blitz da polícia rodoviária parar o carro e tiver um cão dentro, eles vão exigir isso. de resto, é só reparar se eles estão confortáveis e partir para a aventura.  

único dia na vida dela que ela gostou da praia...

acho que ela se divertiu...

minha nina pensa que é gato...

às vezes eu tenho certeza que a nina pensa que é um gato. certeza. ela gosta de brincar de bolinha. tá, isso todo cachorro gosta, mas sabe quando gato fica dando uns tapas na bola? poizé.
ela se estica como gato, se lambe como gato e faz cada pose pra se deitar...além disso quando tá feliz fica ronronando...aqui fotos dela deitada na sala. que cachorro deita assim? com as patas esticadas pra trás apoiando só as patas da frente?
e ela dorme HORAS assim...

 e pra não dizer que é só porque tá na sala e tal, mais fotos na mesma pose em lugares completamente diferentes:

 é ou não é uma gatinha???

diverCão: convite para o domingo

você entende seu cãozinho? fica a dica.

é um coelho?

bebeinha quando tinha um mês...

uma dia a orelha esticou!

minha bebeinha , minha meNina, é orelhuda. já contei aqui como ela veio parar na minha vida. foi um presente de deus e do vovô braga. e ela veio com as orelhinhas assim, uma dobrada e uma esticada. eu rezava pra ficar assim pra sempre. adorava essa carinha sapeca desengonçada. uma solução era colar uma moedinha na orelha esticada pra ver se dobrava. com a cristal, mãe biológica da nina, foi assim. o vovô colou uma moedinha mas não adiantou muito. cortaram a orelha da bichinha. já com a  nina fazer cirurgia estética nem pensar. porque o certo em schnauzer é a orelha dobrar ou cortar para ficar meio pontuda (nem sei se fazem ainda essa crirugia, acho que foi proibida GRAÇAS A DEUS).ai um belo dia, a orelha esticou. e ela ficou lindona, parecendo meu coelhinho. a bichinha sofre com as orelhinhas sem muita proteção.  e a dela é assim, levantada, abertona e totalmente sem proteção. pra quem tem au au de orelha desprotegida os cuidados são dobrados. na hora do banho é preciso cuidar bem pra não ficar nem uma gotinha de água no ouvido. a nina já teve umas três otites por causa de pet que dá banho de qualquer jeito. uma vez ela voltou pra casa até com algodão no ouvido, ou seja, nem se deram o trabalho de secar direitinho, se tivessem prestando atenção não devolveriam a bicha com algodão úmido e ai, mais uma otite. e cuidar de otite é um saco. porque requer muita atenção e não pode deixar pra depois. existe um remedinho pra limpar, que é tipo uma loção, outra pomada pra curar e um comprimido pra infecção. então pra evitar todo esse transtorno vale cuidar bem. não deixar entrar água, passar sempre um algodãozinho pra limpar as cracas. pode ser algodão ou uma gaze enrolada no dedo. sai cera mesmo, como de gente. não exagere, não precisa enfiar um cotonete, mas não deixe acumular aquele cerume, fica fedorento e pode infeccionar. se o au au ficar coçando toda hora, ou do nada dar uma sacudida na cabeça, várias vezes, é alguma coisa incomodando na orelhinha. também não deixe acumular pelo sujo em volta, ajuda a criar bactéria. quando for pra pet tomar banho, peça pro tio dar uma limpada nos pelinhos de dentro da orelha. eu não deixo tirar tudo. só aparar mesmo, pra não ficar tão desprotegido. é aquela coisa, não pode muito mas também não pode zero. a loção de limpeza tem que ser indicada por um veterinário. e vale sempre a dica: preste atenção no seu bebê, ele não pode falar, só pode dar sinais de que alguma coisa tá errada. e mantenha sempre limpinho, porque é melhor prevenir que remediar.

minha coelhinha toda despenteada...

show pra ajudar o abrigo

comer, comer...

quem disse ai que tô gorda? hein?

 minha nina tá tão gordinha. esteve mais, isso é verdade. entrou numa dieta e já está ficando mais em forma. ainda bem! e já que estou falando de dieta, vamos conversar sobre comida? cães bebês mamam muito. a nina mamou até pouco antes de vir aqui pra casa. ela veio com 50 dias, mamou até os 48 hahahhaha.o ideal é que os filhotes mamem até 50 dias, pouco menos, pouco mais. tem filhote sem-vergonha que não quer largar a teta da mãe nunca, né? tive uma ninhada de collie e os bebês mamavam já velhos, em pé, coitada da pepita. tivemos que separar mãe e filhos porque assim como na mulher humana a mãe caNina continua produzindo leite enquanto tiver alguém mamando. se o filhotinho não consegue mamar é preciso ficar de olho e dar uma mamadeira reforçando a alimentação. a perruccia, a cocker spaniel da minha mãe, precisou mamar em mamadeira. ai a gente dava várias vezes ao dia leite reforçado (tipo nan mesmo) num mamadeira durinha chamada bico de pato. sempre com alguma coisa fofinha pra ela apertar, porque os bebês fazem movimento nas patinhas como se estivessem apertando a teta da mamãe. depois de sair do leite materno, a nina foi para a ração para filhotinhos. tentei dar aquela papinha para cães mas ela vomitava tudo. durou uma semana comendo e vomitando. desisti. ai na raçãozinha para filhotes ela segurou bem. no começo dava três vezes por dia seguindo as instruções da embalagem. tem lá pesos e medidas. aos poucos fui substituindo a ração de filhotes pela ração para adultos. dividindo meio a meio. trocar de ração de sopetão pode dar a maior caganeira neles. ela comia uma ração para filhotes in door, pra sair o cocô mais durinho, já que pra fazer as necessidades na rua demora mais um pouco (lembre, cão só pode ir pra rua depois de tomar TODAS as vacinas). depois de adulta ela passou a comer duas vezes por dia. o ideal é manter a alimentação fracionada. ajuda no intestino, nos horários de passeio, na rotina, em tudo. então ela almoça e janta. mas insisto, é preciso ter rotina, manter os horários. importante: não adianta colocar a comida no prato e deixar ficar ali à disposição do cachorro pra hora que ele quiser. não. alimentação de cão tem que ser igual a de humano. com horários e quantidades estipuladas. até pra que não haja exagero. e ai tem o ritual, né? chega na hora do almoço -  geralmente dou a refeição dela junto com a minha, pra ela ver que a matilha toda tá comendo - eu coloco a quantidade certa, e chamo. ela vem e come. às vezes fica empurrando a comida. é um reflexo de quando o cão não quer comer naquela hora, mas quer guardar pra mais tarde. ela empurra até achar um esconderijo. na natureza é como se ela enterrasse pra desenterrar e comer mais tarde. mas eu vou lá e falo com ela: você não quer? então vou tirar. ai eu tiro. pronto, não comeu na hora, perdeu. dou um biscoito de sobremesa sempre. quando o cão for comer ao seu lado, primeiro você começa a comer, depois dá a comida pra ele. numa matilha o líder sempre come antes. se ele começou a comer, não brinque com ele. não é hora de brincar. não é hora de brigar. é hora de comer e assim deve ser. também não deixe ele ir e voltar ao prato. se saiu do prato é porque acabou. e sempre que ele acabar uma refeição , retire o prato dele. lave e só use na próxima. o prato não é brinquedo. o prato é só prato e deve ser respeitado como tal. outra coisa, nunca dê o prato do seu cão para outro cão. cada um tem o seu, e eles não podem disputar por ele. quando o cachorro estiver comendo não mexa na comida dele, não tente tirar, não dê sustos, não faça nada. só deixe ele comer. cães podem ficar muito territorialistas com a comida. alguns até rosnam pras pessoas quando estão comendo. não pode, ele tem que aprender desde sempre que não se briga por comida. então não provoque. se ele começar pequenininho querer mostrar os dentes na hora de comer, diga não, e dê o toque da mordida. o que é o toque da mordida? é um macete que aprendi com o césar. você faz com dois dedos da mão como se fosse uma garra, e quando o cachorro precisar de uma disciplina você dá um toque com esses dois dedos no pescoço dele, ou na bunda.um toque apenas, rápido. na matilha, os líderes ensinam os outros na base do dente, como a gente não vai sair mordendo o nosso cachorro por ai, a mão faz às vezes de dente. entendeu? não chegue por trás quando o cão estiver comendo, não grite. ele tem que saber que a refeição é uma coisa normal, que vai ter todos os dias, que o mundo não vai acabar e que ele não precisa ser "esgonfiado" (essa palavra existe ou é mais uma daquelas que eu criei e ninguém sabe o que é?). enfim, almoço de cão é igual de criança mesmo. o certo é você colocar o prato na frente dele e ele só comer ao seu comando. a nina obedece, mas eu não sacaneio não. coloco a comida e deixo ela comer assim que o prato vai pra frente  dela. como já disse, depois de cada refeição dou um pedaço de biscoito daqueles que tiram o bafo, porque vou te contar, bafo de schnauzer só quem convive é que sabe hehehhe (tanto que as embalagens dos ossinhos tira-bafo sempre tem um schnauzer). veterinários até sugerem que se escove os dentes do cachorro. acho válido. é preciso começar desde pequeno, com pasta especial para cães. eu não consegui, a nina comia as escovas e me dava um trabalho danado. quando descobri aquela escova pra bebês humanos, que é só colocar no dedo, ai já era tarde demais. ela então vai ao médico para monitorar o tártaro e come os biscoitos pra tirar o bafão. só que nessa de comer biscoito ela engordou muito. porque além das refeições ela estava ganhando muitas guloseimas. era ossinho, biscoitinho, até chocolatinho pra cachorro. parei com tudo isso. a nina começou a ter problemas de coluna por causa do peso. quantas vezes teve que tomar remédios fortes tadinha. também tava perdendo agilidade e correu sério risco de ficar diabética. ai cão diabético é um problema danado porque requer muito mais cuidados e sofrem muitos os bichinhos. a gente tem que lembrar que eles comem o que a gente dá pra eles, nós somos os responsáveis, então, estou de olho. mesmo assim minha gorda ainda está gorda. tenho caminhado mais com ela e as brincadeiras de correr atrás da bolinha ganharam reforço. agora estão mais demoradas...até ela chega ao peso ideal. estamos na luta. a nina só come ração. de vez enquando ganhava uma bobagem aqui outra ali. mas ela já passou tão mal com isso, que também parei dedar os petiscos. em churrasco eu sempre dava um pedacinho de carne, certa vez ela comeu tanto que ficou três dias com caganeira, quase desidratou, foi um horror. outra vez eu dei um pedaço de salsicha, tinha tanta gordura e porcaria na salsicha que a nina começou a fazer cocô com sangue, e ficou dois dias internada tomando soro na veia pra não desidratar. parei com isso. não pode comer e pronto. mesmo que tenha um espírito de porco que goste de dar "só um pedacinho, que mal pode fazer?", não pode dar. faz mal sim. pão então, nunca dê pra ele. dá gases. muito. incha a barriguinha dos coitadinhos, e haja pum. osso de galinha nem pensar. o osso entala na garganta e pode perfurar o bichinho. NUNCA dê osso de galinha. NUNCA. cachorro também não pode comer chocolate. tem uma substância no chocolate que mesmo em pouca quantidade PODE MATAR seu cachorro. não é brincadeira. evite também dar milho, ele não digere, e pode ficar aquele pedaço de milho apodrecendo na barriga dele, fácil virar uma intoxicação alimentar. bebida alcoólica também não dê nunca. eles não têm os nossos filtros, e qualquer quantidade vai direto para o cérebro. você pode matar seu cachorro por uma brincadeira estúpida. se você optar por dar somente comida pro seu cão, em vez de ração (eu não acho uma boa, as rações hoje em dia são completinhas, ajudam a economizar nos remédios porque previnem doenças), mas se você achar melhor, saiba que a refeição do seu cão tem que ser completa, igual a sua. com vitaminas, proteinas e gordura na medida certa. cão come carne, vegetais, legumes. quando a nina tá com dor na barriga ela come peito de frango com arroz, sem sal, meio empapado, com pedaços de cenoura e /ou beterraba. mas isso quando tá dodói. nos outros dias é ração mesmo. e se for dar ração, não precisa reforçar. mania da gente de dar uma reforçadinha na ração. não precisa, a ração já é completa, corre o risco de você só engordar seu cão. se ele não gostar da ração vale colocar um óleo por cima, uma papinha, um caldinho de carne. se não adiantar, troque a ração. ele pode ter enjoado. sim, eles enjoam. a nina já enjoou umas quatro cinco, vezes. se você puder, invista em uma ração de qualidade. como já disse, elas são completas e podem ajudar a economizar em remédios. a nina come a indicada pra raça dela. royal canin para schnauzer. estava comendo uma diet porque estava de dieta, misturada com a normal, mas agora tá só na normal mesmo. e resista ao olhar pidão que eles fazem quando você está comendo. se um única vez você der um pedacinho do que quer que seja de cima da mesa ele vai saber que pode e ai você está lascado porque ele vai pedir sempre. então NUNCA dê. se aquela sua avó velha , pouco esclarecida, insistir em dar um pedacinho de carne, brigue com o cão e com a avó. NÃO PODE DAR. a não ser claro, que você não se importe de ter um cão chorando ao seu lado toda vez que você for comer. em último caso leve uns grãos de ração pra cima da mesa e quando ele chorar muito pedindo comida, dê a ração dele. ele nem vai perceber que é ração, porque o que importa pra ele mesmo é que é a sua comida.a minha meNina tá estragada. vira e mexe ela dá uma choradinha e eu faço isso, dou a ração dela mesmo. ai ela não engorda, pelo menos. ah por último, importante. cachorro precisa gastar energia de preferência ANTES de comer, ai ele vai ao prato com mais fome e sem vontade de brincar ou ficar enrolando com a comida. uma curiosidade, pro cão é mais importante o cheiro e a textura da comida que o gosto. diferente da gente, né? pra eles aparência não vale nada, o gosto vale um tiquinho, agora o cheiro...ah o cheiro...isso é que enlouquece eles. então, faça seu cãozinho feliz e alimente ele na hora certa, com quantidades moderadas, e não deixe ele ficar aqueles chatos pidões que ninguém ama. sejam felizes juntos. beijão.     

depois do almoço, naquele momento preguiça, de barriguinha cheia

ADOÇÃO E BAZAR

DIA 25 É SÁBADO QUE VEM. VAMOS LÁ. QUEM NÃO QUISER ADOTAR, VALE LEVAR ALGUMA DOAÇÃO. VAI TER COMES E BEBES E BAZAR PRA AJUDAR. SE NÃO QUISER ADOTAR, NEM COMPRAR, VALE LEVAR CARINHO, ESSE "PESSOAL" PRECISA DE MUITO CARINHO. BORA SE MEXER MINHA GENTE!!!

cachorro não sabe o tamanho que tem...

 realmente para eles tamanho não é documento. eles nem sabem o tamanho que têm...

mas naquele momento tenso

o melhor é agir com naturalidade e sair de fininho....

hora de passear

passeio. hoje vamos falar desse momento tão especial. especial por quê? porque pode ser tenso, divertido, trabalhoso, terrível, alegre...depende de você e do cachorro. mais de você do que dele. cachorro gosta de rotina, precisa dela, assim como as crianças. como cão é eternamente uma criança, mantenha sempre uma rotina. escolha os momentos pra passear quando você não estiver estressado, nem cansado, nem com raiva. sair pra passear com seu cãozinho tem que ser um momento de prazer pros dois. com a nina fiz assim: antes mesmo de ela sair pra rua eu colocava a coleira nela. e aqui atenção para a coleira. o césar meu guru ensina a colocar uma coleira no pescoço, não enforcando o cachorro, mas levantando o pescoço, deixando a cabeça em pé. eu não usei essa, comprei uma peitoral pra nina. e atenção pra não comprar coleira muito apertada, mesmo peitoral, se o cão ficar desconfortável ele vai empacar no meio da caminhada. então, a nina foi se acostumando com a coleira. ficava com ela uns minutinhos enquanto a gente brincava, jogava bolinha. estar de coleira era uma festa. nunca, nunca , nunca brinque com a guia, nem bata nele com a guia. ele tem que saber que aquilo ali é somente pra manter vocês dois próximos, a guia não pode ser sinônimo de distração, nem pro mal nem pro bem. então, depois de tomar todas as vacinas (sim, ele só pode ir pra rua ter contato com outros cães se estiver com todas as vacinas em dia, um cuidado pra ele e pros outros) e estar bem protegidinho você pode sair com seu bebê. no começo eu coloquei uma guia pequena, daquelas que vem junto com a coleira peitoral. 

coleira peitoral que a nina usa

depois passei a usar aquela guia retráril, igual a essa ai:

e com o tempo fui abolindo qualquer guia. mas pra isso foi um trabalho árduo. primeira coisa é você  ensinar pro seu cão que estar ao seu lado é o melhor lugar do mundo. se você tirar a guia e ele sair correndo, não saia atrás gritando, ou xingando, nem desesperado. ele vai pensar que você está brincando. fique gritando o nome dele, com autoridade e mande ele voltar. claro que se ele sair correndo em direção ao perigo, tipo uma rua movimentada, ai vale tudo, até se jogar em cima dele. e quando ele voltar não brigue, afinal ele só fez o que você mandou, né? naquele momento é importante fazer festa para a volta. a fuga ele já esqueceu. mas isso só quando ele estiver bem treinado. é um passo lá na frente. no começo use guia sempre. outra coisa, ele não pode achar que no passeio vale tudo. então o passeio tem que ser dividido em exercício e brincadeiras. só sair pra passear aleatoriamente não vai funcinar. não saia falando ao celular, não saia preocupado com outras coisas. aquele momento é de vocês. comece então colocando a coleira, fazendo dela uma aliada. na hora  provavelmente ele vai se esquivar, não brigue, vá atrás dele e insista. a nina fica me rodeando, ai eu paro, fico quieta, e chamo. ela vem de cabeça baixa, se submete. se eu ficar atrás dela ela vai pensar que é pra brincar e ai vai correr de mim. não pode. não xingue nem bata. só chame, quantas vezes forem necessárias. depois disso saia com ele. no começo ele vai estar eufórico. vai querer cheirar tudo, fazer xixi. é a hora mesmo dele fazer o xixi , o cocô (lembre-se de levar o saquinho pra recolher a sujeira). passado esse momento ele vai querer sair cheirando tudo. eu deixo. a nina cheira as plantinhas, encontra outros cães, se diverte. na volta é a hora do exercício, andamos rápido, acelerado mesmo, e a língua vai pra fora, a minha e a dela. mas a nina já tá adulta, já faz isso há cinco anos, já sabe todos os passos. pra fazer um bom passeio saia com a guia, sempre puxando pra perto de você. e ai o trabalho mais difícil é seu mesmo. você tem que manter a autoridade e a segurança. sem brigar, só dando um puxão quando ele tentar se afastar de você e pode dizer não ou ssshhh. só recomendo andar sem guia em locais que você vê que não tem perigo de carro passando, nem de crianças se assustarem, e em locais habituais, tanto que ao dobrar a esquina pra ir pra pet a nina vai de guia. certa vez a penny, prima da nina, veio visitar. fomos passear e a bichinha empacou no meio do trajeto. depois de muito tentar, de caminhar várias vezes ao dia com ela, percebi que primeiro: ela não estava acostumada a caminhar ai se cansava ou emburrava - ou porque não queria ter o trabalho de andar ou por medo do desconhecido - e segundo, a guia estava apertada demais na bicha, podia estar machucando. no último dia ela não empacava mais. caminhar virou diversão. então cuide pra que ele se habitue a caminhar sempre. mesmo que tenha espaço em casa, mesmo que tenha pátio. estar no pátio é estar na casa dele, sair pra caminhar é aventura, sociabilidade e entrenimento. outra coisa, não passe tensão para ele. se outro cachorro estiver vindo na sua direção, não precisa ficar puxando a guia como se o mundo fosse acabar. ou você mantém o passo e ignora o outro cão, ou se quiser sociabilizar, pare pra falar com ele. cães socializam e sabem como fazê-lo. seu cão só vai ser bravo com outros cães se você ensinar isso a ele. e nem precisa ensinar explicitamente, uma pequena tensão que você passe já faz ele pensar: opa, tem perigo ai, tenho que proteger meu dono. deixe os cães se cheirarem. eles fazem assim: se encaram e batem o rabo e se cheiram. cheiram o focinho e a bunda. ficam rodando se cheirando. e normalamente vão embora. algumas vezes um chama outro pra brincar. e quando não gostam mesmo um do outro eles já mostram os dentes pra dizer: nem vem me cheirar que não vou deixar. ai você respeita a decisão deles. a nina é super sociável, todo cachorro quer brincar com ela, ela agora não quer mais, tá ficando mais ranzinza, mas ainda aceita. já levou muito chega pra lá. se alguém mostra os dentes ela rapidinho se manda. se fosse pra ter morrido mordida por um cão já teria porque ela não tem vergonha na cara. mas cães sabem distinguir quem é quem. cães sabem quando outro é submisso ou quando o chefão chegou. eles não sabem é o tamanho deles. o chefe de uma matilha pode ser um cofapinho, pode mandar em um pit bull. eles não se distinguem pelo tamanho. e sim pela autoridade, pela postura. muitas vezes tem cão que quer ser chefe e não se enxerga, vai levar um chega pra lá do resto, tipo:ei, vc não tá com essa bola toda não. é claro que os tutores sabem mais sobre seu próprio cão que você, um desconhecido que quer fazer amizade. se o outro disser que o cão é bravo, respeite, mas não se engane, o cão só ficou assim por causa do tutor e nada mais. quem estraga um cão é o dono, isso é fato. tem uma senhora que passeia com uma cocker spaniel aqui embaixo. eu já tive uma cocker, sei que são mal humorados, mas só isso. a tal senhora muda de calçada quando vê a nina, certa vez pegou a cadela no colo pra não deixar a nina chegar perto. é claro que aquela cadela vai ser uma fera com a minha bebê. a tutora dela disse isso, com o simples gesto de ter medo. fico muito feliz quando saio e encontro pessoas que pensam como eu e deixam seu cãozinho solto, ou mesmo que na guia, deixam os cães calmos e sociáveis. a nina fez amizade até com uma chow chow antipática do outro prédio! o pai da cadelinha deixou as duas se cheirarem, fazerem todo o ritual, e elas ficaram ali, nos olhando na boa. é assim que tem que ser. enfim, o principal é: saia com seu cão. saia muito com ele. uma dica: se você vai levar seu cão pra visitar alguém, caminhe antes com ele. ele vai gastar energia, fazer o xixi, o cocô e vai chegar na visita calmo e sem espalhar sujeira pra tudo que é lado. tire a energia dele antes. a dica vale pra quando você recebe a visita de um cão. o dono deixa ele com você por uns tempos. antes mesmo de levar o visitante pra conhecer a casa, saia com ele. repito: gaste a energia dele. ai tudo começa bem. cachorro ansioso, que pula, que late, que faz estrago precisa antes de qualquer coisa de um bom passeio, uma boa corrida, uma boa caminhada. lembre-se: se ele quiser se distrair, dê um puxão e fale não. se ele quiser andar na sua frente, apressado, dê um puxão e fale não. e volta e meia ande sim um pouquinho depressa com ele, corra se for preciso. ás vezes ele tem tanta energia que precisa de mais exercício que os outros. ele vai agradecer. é isso. não sei se ajudei. tomara que sim.agora vou ali, dar uma caminhada com a minha bebeinha, que tá louca por um solzinho. fui.

minha meNina dando uma pausa na caminhada...

a espera de um lar...